domingo, 9 de maio de 2010

Festa de Santa Luisa de Marillac Alto dos 14 (27/04/2010 a 09/05/2010)


Festa de Santa Luisa de Marillac

Alto dos 14

(27/04/2010 a 09/05/2010)

Teve início no dia 27 de abril, os festejos de Santa Luísa de Marillac. Durante as novenas, que foram até o dia 05 de maio, pudemos conhecer um pouco mais sobre a vida desta santa e seu trabalho de amor junto aos mais pobres.

As missas festivas tiveram início no dia 06 de maio e vão até 09, dia das Mães. Uma data muito significativa para comemorar Santa Luísa, que foi um exemplo de dedicação materna.

A comunidade do Alto dos 14, Boa Vista, Cafute e Mina, tem se reunido timidamente durante estes dias de festejo, entendemos que é mês de maio, e que Maria Santíssima tem uma atenção especial neste período, porém, sentimos que a comunidade precisa despertar ainda para o fato de que é muito importante a participação de todos na construção de uma comunidade mais compromissada com o Reino de Deus.

No penúltimo dia de novena, nos sentimos mais felizes pois o número de fieis em torno do altar estava muito maior, e acreditamos que irá ficar melhor ainda no encerramento das festividades.

Segue um pouco da história de Santa Luísa de Marillac.

Luísa nasceu em Paris, no dia 12 de agosto de 1591, no seio da Família Marillac, no reinado de Luís XIII, sua família fazia parte da nobreza.

Ficou sem a mãe aos três anos de idade, e seu pai a colocou no mosteiro real, onde estudou por muito tempo. O pai de Luísa era nobre, mas provavelmente a mãe era pobre, por isso o pai não podia ter casado, a sociedade da época não permitia. Luís de Marillac casou com uma mulher viúva, que já tinha três filhos. Supõe-se que a viúva não aceitou a menina, por isso ela foi para um mosteiro, mas o pai sempre ia visitá-lo, a amava muito.

Aos 13 anos, ela foi retirada do mosteiro e colocada em um pensionato, pois o pai estava passando por momentos difíceis e o pensionato era mais vara\to. Lá Luísa aprendeu os trabalhos domésticos.

Em 1604, ela perde seu pai.

Luísa queria muito ser religiosa, mas tinha uma saúde frágil e era filha natural (os pais não eram casados) e só podia se consagrar a Deus quem era nascida dentro de um casamento.

No dia 5 de fevereiro de 1613 casa com Antonio Le Gras. No mesmo ano, no dia 18 de outubro, nasce seu filho, Miguel, prematuro de 7 meses. Um filho que lhe deu muito trabalho. Era um menino de comportamento difícil.

O marido de Luísa ficou muito doente, e ela ficou muito abatida e melancólica, chegando mesmo a pensar em abandoná-lo. E, entrando na Igreja São Nicolau dos Campos, em 4 de junho de 1623, pediu a Deus que a iluminasse nesse momento difícil de sua vida, e eis que viu uma luz no seu caminho escuro, a luz de Pentecostes, foi no dia de Pentecostes. Depois desta luz divina, Luísa acalmou seu espírito e assumiu a doença de seu marido até a morte. Fica viúva em 21 de dezembro de 1625, e novamente entra em estado depressivo, é quando conhece o Pe. Vicente de Paulo, que a ajuda a criar o filho, e a leva para as confrarias da caridade. Luísa saiu de sua melancolia quando começou o trabalho de visita aos pobres.

São Vicente, vendo a preocupação de Luísa com seu filho lhe diz certa vez: “A senhora parece ter mais ternura que todas as mães que conheço... Jamais vi uma mãe tão grandemente mãe quanto a senhora. Não é tão mulher assim em todas as coisas. Em nome de Deus, deixe seu filho aos cuidados do Pai celeste, que o ama mais que a senhora, ou, pelo menos, deixe de angustiar-se”. São Vicente, tentava assim, fazê-la viver sem tantas preocupações com o filho, este logo casou e lhe deu uma neta, o que a fez ficar mais tranqüila e dedicar-se mais ao trabalho com os pobres.

Mais tarde, São Vicente a colocou como coordenadora dos trabalhos da confraria, logo percebeu sua organização e soube aproveitar muito bem essa sua qualidade. Luísa reunia outras senhoras para ajudá-la no trabalho, e passou a dedicar-se sempre mais a cada dia nesse ofício. Ela já não vivia para si, mas para o pobre, mesmo tendo uma saúde frágil, nunca deixou que isso fosse um obstáculo para cumprir sua missão.

Faleceu no dia 15 de março de 1660, este ano comemoramos o seu 350º aniversário de morte.

Gorette Timbó

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