quarta-feira, 31 de março de 2010

XIII Encenação da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo




























Cristo

Local: Bairro Pereiros – onde será erguida uma capela

Data: 28/03/2010

Hora: 16h30m

Realização: Juventude Marial Vicentina – JMV de Ipu

Apoio: Paróquia São Sebastião

No último Domingo de Ramos, a JMV de Ipu, realizou pela 13ª vez a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A comunidade que nos acolheu desta vez foi do bairro Pereiros. Foi um momento forte de evangelização, notamos um profundo recolhimento e respeito das pessoas que estavam prestigiando a apresentação. Mesmo com ameaça de chuva, debaixo de um leve sereno, a comunidade se fez presente até o final, demonstrando o respeito pelo momento vivido e lembrando o que Deus fez por nós.

Ao final da apresentação pudemos observar os comentários cheios de satisfação de alguns moradores, especialmente os mais velhos, que diziam “nunca terem visto um momento assim em seus mais de 70 anos vividos”, agradeceram a oportunidade a eles conferida e se dispuseram a nos receber sempre que quiséssemos.

Para nós é gratificante perceber a importância desse trabalho nas comunidades mais afastadas do centro urbano, por essa razão, estamos sempre abertos a evangelizar, especialmente levando a palavra de Deus.

Rogamos a Deus que abençoe as famílias, e que nesta Páscoa possamos ser preenchidos do amor e da misericórdia infinita de Deus.

Que Deus nos dê uma Feliz Páscoa!


A PAIXÃO DE CRISTO SEGUNDO A MEDICINA

Relato aqui a descrição das dores de Jesus feita por um grande estudioso francês, o médico Dr. Barbet : dando a possibilidade de compreender realmente as dores de Jesus durante a sua paixão.

"Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei a fundo anatomia. Posso, portanto escrever sem presunção."

Jesus entrou em agonia no Getsêmani - escreve o evangelista Lucas - orava mais intensamente. "E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra". O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas . E o faz com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. Se produz em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.

Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.

Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).

Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário.

Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.

Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora vos dar conta do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento.

Como aquela dor atroz não provoca uma síncope?

O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apoiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. De sólido provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado!

Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.

O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas.

Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. Se diria um ferido atingido de tétano, presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.

Jesus atingido pela asfixia sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio!

Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés.

Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.

Porque este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem".

Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável!

Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seu corpo; irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura se abaixa.

Logo serão três da tarde. Jesus luta sempre: de vez em quando se eleve para respirar. A asfixia periódica do infeliz que está destroçado. Uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre.

terça-feira, 30 de março de 2010

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA 2010

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA

SANTA

4. Quarta-Feira Santa – 31 de Março

Matriz: Confissão 15h00 – Missa – 17h30

5. Quinta-Feira Santa – 01 de Abril

Missa do Crisma – 08h00 – Catedral de Sobral

Missa da Ceia do Senhor – Lava pés – 18h00 – Matriz

6. Sexta-Feira Santa – 02 de Abril

Celebração da Paixão – Beijo da Cruz – 18h00

7. Sábado Santo – 03 de Abril

Vigília Pascal – Bênção do Fogo – 00h00

8. Domingo da Ressurreição – 04 de Abril

Missa: 09h00 – Matriz

Missa – 18:00 São João e 19:30 Ingazeira

Missa – 18:00 E Belém e 19:30 Abílio Martins

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

HORÁRIOS E GRUPOS DE PASTORAIS

DIA 01 DE ABRIL – QUINTA-FEIRA SANTA

19h00 – MESC, M. Cristãs, F. de Maria, Clube da Amizade

20h00 – Pastoral do Batismo e Pastoral da Criança

21h00 – Ordem Franciscana Secular e JUFRA

22h00 – Comunidade Cristo Rei

DIA 02 DE ABRIL – SEXTA-FEIRA SANTA

07h00 – Religiosas e Seminaristas

08h00 – Voluntárias da Caridade – Pastoral da Pessoa Idosa

09h00 – EVP e Comunidade S. Vicente e N. S das Graças

10h00 – Catequistas e Catequizandos

11h00 – Apostolado da Oração e Missionários

12h00 – Comunidade Unidos em Cristo

13h00 – Cenáculos – Grupo Verbo de Deus

14h00 – Juventude Marial Vicentina

15h00 – Vicentinos – Pastoral do Dízimo

16h00 – Movimento Eucarístico Jovem

18h00 – MESC e a Comunidade em Geral


domingo, 28 de março de 2010

domingo, 28 de março de 2010



28 de março de 2010, Domingo de Ramos. Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado assim
E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz. O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, iria libertá-los da escravidão romana .Mas, essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte. Por isso, na celebração do Domingo de Ramos, proclamamos dois evangelhos: o primeiro, que narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém fortemente aclamado pelo povo;
depois o Evangelho da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde são relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo. Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o firme propósito de condená-lo à morte. Antes porém, da sua condenação, Jesus passa por humilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente por chicotes romanos que produziam no supliciado, profundos cortes com grande perda de sangue. Só depois de tudo isso que, com palavras é impossível descrever o que Jesus passou por amor a nós, é que Ele foi condenado à morte, pregado numa cruz. Aqui no Ipu a celebração começa no quadro da igrejinha onde acontece a leitura do Evangelho, começa a procissão como ato penitencial e a missa continua na matriz.
Ramos

Os ramos usados não precisam ser de oliveira. Mateus 21,9 e Marcos 11,8 falam simplesmente de galhos de
árvores. Lucas 19,35 nem fala de ramos. João 12,13 fala de ramos de palmeira. Nenhum evangelista menciona a oliveira. Visto que nos arredores de Jerusalém havia (e há) muitas oliveiras (monte das Oliveiras) é provável que o povo tivesse colhido também ramos de oliveira.


Ramos bentos


Os ramos bentos não são amuletos, talismãs ou
qualquer coisa mágica. São um sinal do amor infinito de Jesus por nós e, ao mesmo tempo, um sinal de nosso compromisso com ele.

sábado, 27 de março de 2010

Procissão dos Passos - Via-Sacra





Sexta Feira, dia 26 de março a Paróquia de Ipu realiza a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo pelas ruas da cidade. É uma procissão feita com a imagem
de bom Jesus dos passos. São as 15 estações da Via dolorosa de Nosso Senhor, orada, cantada e meditada de acordo com a Campanha da Fraternidade.
A Campanha da fraternidade este ano é Ecumênica e o Tema é:"Fraternidade e Economia" e o lema é "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6, 24).
A Via-sacra teve início na praça Corrinha Lima com a concentração dos fiéis e a abertura. As estações são em casas predeterminadas que preparam o altar.
Muita gente acompanha a procissão que é tradição na nossa cidade. Além dos cânticos, as pessoas seguem piedosa
mente acompanhando os passos do bom Jesus até o Calvário. Na quarta estação relembramos o encontro do Bom Jesus com a Nossa Senhora das Dores.
Sem dúvidas a dor da mãe é muito grande ao ver seu filho caminhar para o calvário, para ser morto injustamente, mas para a nossa salvação.
Aos poucos as famílias vão se ajuntando, e aumentando a multidão. As imagens são muito pesada, mas unidas à distância é um bom sacrifício.
Após percorrer varias ruas e as 14 casas representando as 14 estações da via-sacra, a procissão chega a igreja onde é reunido as 15 cruzes e os 15 quadros das estações.
Toda a comunidade reunida celebra a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo na Igreja Matriz. Assim nos preparamos para celebrar a semana santa que terá início no domingo de ramos.